O Mundo como Vontade e Representação
Blurb
O mundo como vontade e representação é a grande obra de Schopenhauer, composta por quatro livros, e publicada em 1819. O primeiro livro é dedicado à teoria do conhecimento; o segundo, à filosofia da natureza; o terceiro, à metafísica do belo; e o último, à ética. Toda sua produção posterior pode ser definida como comentários e acréscimos aos temas ali tratados."O mundo é a minha representação": com estas palavras Schopenhauer inicia essa sua principal obra filosófica. A tese básica de sua concepção filosófica é a de que o mundo só é dado à percepção como representação: o mundo, pois, é puro fenômeno ou representação. O centro e a essência do mundo não estão nele, mas naquilo que condiciona o seu aspecto exterior, na "coisa em si" do mundo, a qual Schopenhauer denomina "vontade". O mundo como representação é a "objetividade" da vontade. Essa objetividade se faz em diferentes graus, passando pelas forças básicas da natureza, pelo mundo orgânico, pelas formas de vida primitivas e avançadas, até chegar no grau de objetividade mais alto por nós conhecido, o ser humano. Entre o objeto e a vontade há um intermediário, o qual Schopenhauer identifica com a "idéia platônica".
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